segunda-feira, 30 de março de 2009

Fazendo História: Brawn Racing e o GP da Austrália

É, eles não tinham certeza de que iriam continuar na Fórmula 1. O mais jovem, surgiu como um dos mais promissores pilotos dos últimos anos, venceu uma corrida, era a esperança britânica antes do fenômeno Lewis Hamilton, mas não emplacou, sofreu com carros ruins e com temporadas onde gravitava do bom ao medíocre num espaço próximo ao de 15 dias e asssim, parecia fadado a ser só mais um entre tantos. O outro, mais experiente, era considerado um ex-piloto. Constantemente ridicularizado em seu país, chegou a correr em uma das maiores equipes de automobilismo do mundo. Quando foi contratado pela escuderia do "cavalinho rampante" imaginou vitórias, que até vieram, mas tinha sempre um alemão em seu caminho, se não fosse o alemão... Chegaram a receber carros que vizualizavam o mundo, mas que não tinham força nem prá ser os mais fortes do paddock. De bom, só a mensagem ecológica que restou. E aparentemente, o inglês e o brasileiro caminhavam para um fim de carreira discreto, e sem vitórias...

Um mês atrás eles não tinham nem carro. Domingo, eles tiveram o pódio e que pódio. Fizeram história, dobradinha, e mandaram uma mensagem já há muito conhecida: As coisas mudam na fórmula 1 com a mesma velocidade dos bólidos.

Assim, foi a estréia da f1 2009 - Um show de Jenson Button (1º) e Rubens Barrichello (2º), que mostrou que além de ter um carro muito bom ("Um tanque", como disse Reginaldo Leme) ainda tem sorte de predestinado. Agora, é esperar para ver se as coisas mudam ou se confirma a profecia do bicampeão Alonso:

"Eles estão em outro nível. É muito difícil estar perto deles. Se não mudar nada (em relação ao uso do difusor), acredito que eles ganharão as 17 provas.


Parabéns à Brawn GP!

Em tempo: Com a desclassificação de Trulli, o atual campeão Hamilton chegou em 3º, mostrando talento num carro muito fraco. Massa e Piquet abandonaram a prova.

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