Um dia, a televisão brasileira (Que nas linhas de Luiz Fernando Veríssimo toma a casa e expulsa o dono), sofreu um duro golpe: Os espectadores descobriram o poder da mudança de canal. A partir daí, criou-se Classificação indicativa, Pesquisas de Opinião e, principalmente, o mínimo de respeito pelo público, que com suas escolhas mostrou que poderia se impor. É claro, tal ideário não é universal, ainda hoje tem gente que se senta para ver o seu programa favorito só por hábito ou pelo senso comum, mas as opções estão aí.Essa introdução é para fazer uma crítica velada aos organizadores e ao público dos eventos que acontecem nesse país, pegando o gancho da Tragédia de Jaguariúna, onde num rodeio quatro pessoas morreram pisoteadas pelo excesso de pessoas no local e, sem nenhum trocadilho, foram tratadas como gado no Rodeio.
Temos que raciocinar: Não dá mais para aceitar quaisquer condições impostas por organizadores de eventos, uma vez que pagamos por esses serviços e, no mínimo, o que se espera é um tratamento digno do público.
Quantos mais terão que morrer em eventos desse porte para que as autoridades façam alguma coisa para impedir tragédias desse nível?
Só me passa uma coisa para dizer: NÃO VÃO! Já que temos a escolha, não aceitemos o tratamento desleixado que nos dão. Boicotem eventos dessa ordem e mostrem a insatisfação de todos com atrasos, exageros e principalmente com a falta de segurança a que todos somos expostos.
O dia que promotores pagarem uma grana prá trazer bandas e virem espaços vazios, deliberadamente não ocupados por um público insatisfeito, talvez mudanças sejam feitas.
Pensem Nisso.
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